O ciclone de julho deixou diversos estragos na região, e alguns ainda continuam gerando transtornos. As aulas voltaram nesta quarta-feira (2) na Escola Especial Cerenepe, mas a estrutura ainda está comprometida após a queda de uma árvore atingir parte do prédio anexo da instituição. No local, são atendidas cerca de 300 pessoas autistas, com idades entre três e 79 anos. Outro problema é que, com os ventos daquele dia, parte da escola foi destelhada, molhando os instrumentos da banda da escola.

A diretora Raquel das Neves Benites conta que apenas na última segunda-feira funcionários da Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) foram ao local cortar a grande árvore que caiu sobre a lateral do prédio, causando problemas nos fios e gerando preocupação acerca da estrutura. Na terça-feira o motorista da escola, Francisco Grillo, trabalhava colocando uma grade para tentar isolar o local, já que a árvore ficava na praça e derrubou a cerca junto. Ele considera que ajudar faz parte, já que é necessário proteger os alunos do local, que ainda conta com diversos tijolos e restos de cimento espalhados pelo chão.

A tentativa de isolar se dá na busca por gerar o máximo de conforto aos alunos, conta a diretora. Ela ressalta que alunos autistas necessitam o máximo de rotina possível durante seus processos terapêuticos e, por isso, evitar transtornos é necessário. No entanto, algumas salas não ficarão disponíveis a tempo.

Dificuldades
Raquel conta que a escola, que vive de repasses de parceiros, do governo do Estado e do Município, vive sempre em um aperto, já que os valores deixam o orçamento no limite. Os prejuízos causados pelo ciclone são calculados em R$ 15 mil - sem contar as perdas de instrumentos musicais.

A escola vem aceitando doações gerais, que vão de equipamentos a alimentos. Além disso, foi aberta uma vaquinha virtual. As colaborações podem acontecer nos seguintes meios:

> Pix para [email protected]
> Doações presenciais na rua Zola Amaro, 318
> Contatos pelo telefone (53) 3027-4037